O pastor Irineo Grubert, pai de Marcus Grubert, se pronunciou, nesta terça-feira (25), após a soltura do filho, que foi acusado de ter cometido abuso sexual contra uma criança de 6 anos de idade. Marcus foi solto após Trevor Persenaire, promotor de Justiça do estado da Flórida, nos Estados Unidos, rejeitar a abertura de uma ação penal contra ele.

Em uma live transmitida em suas redes sociais, o pastor disse ter sofrido por causa de “pessoas que fizeram um julgamento baseado em notícias manipuladas por pessoas inescrupulosas” e que fizeram isso para “ganhar engajamento em suas redes sociais”. O líder religioso declarou ainda que a Justiça americana, por sua vez, não levou em conta a comoção da internet em torno do caso.

– As pessoas podem falar o que elas querem nas redes sociais, a Justiça americana não olha as redes sociais para ter uma base em um processo, nenhuma Justiça no mundo [faz isso]; elas olham para provas. Não é o que se escreve em uma rede social [que terá importância]. Uma rede social está aberta para cada um falar o que quer, mas a Justiça tem que levar provas [em conta] – disse.

Grubert também esclareceu que o filho não foi inocentado no caso, já que sequer foi aberta uma ação penal contra ele. O pastor relatou que o que ocorreu no caso de Marcus foi um entendimento do Ministério Público de que não havia elementos mínimos para iniciar um processo.

– Ele [Marcus] não foi inocentado, esse caso não foi julgado por falta de provas (…). O devido processo legal foi garantido por um juiz nos Estados Unidos, imparcial, com as partes assistidas por advogados e com uma decisão que, após a verificação do que foi apresentado, [concluiu-se que] não havia elementos mínimos para o início de uma ação penal (…). Então, não adianta escrever nas redes sociais que teve isso, teve aquilo, não teve, o caso foi fechado por não haver provas – relatou.

Por fim, Irineo defendeu que a Justiça americana, especialmente a da Flórida, é rigorosa nos crimes contra crianças e que o caso não seria abandonado caso as provas fossem fortes o suficiente. O pastor ainda pediu que as pessoas consultem as informações sobre o caso nas instâncias judiciais para tirarem suas próprias conclusões.

– Vocês acham que simplesmente eles [o estado da Flórida] abandonariam um caso assim se eles tivessem alguma prova? E se você busca uma informação que não seja em jornais, que não seja em redes sociais, (…) então entra lá na Corte [que] você vai ver, lá tem o resultado é só digitar o nome do meu filho, vai te dar o caso lá, você mesmo pode tirar suas conclusões – finalizou.

O pastor disse ainda que pretende processar todas as pessoas que “difamaram”, “mentiram” e “tentaram denegrir” sua imagem.

– Nós vamos processar e usar a Justiça para isso, entendendo que foi Deus quem nos deu essa vitória sobre esse conjunto de mentiras e acusações – concluiu.

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Fonte: Pleno News