Notícias

"Assistolia fetal tortura o bebê até a morte", diz vereadora Priscila Costa

Em entrevista ao Guiame na Expoevangélica 2024, a vereadora cristã esclareceu o que realmente a “PL Antiaborto” propõe
  • Categoria: Gospel
  • Publicação: 11/07/2024 14:28
  • Autor: GUIAME, CÁSSIA DE OLIVEIRA
A vereadora cristã de Fortaleza, Priscila Costa, falou sobre a defesa da vida através da “PL Antiaborto” em entrevista ao Guiame, na Expoevangélica 2024, na semana passada.

Com um stand na feira, Priscila tem trabalhado para conscientizar o público a se envolver na luta contra o aborto. “Queremos trazer uma cultura onde o aborto é impensável, onde a vida é preciosa”, comentou ela.

Após a aprovação da urgência do PL 1904/2024, a proposta passou a sofrer uma intensa narrativa e desinformação para dificultar seu avanço.

Esclarecimentos sobre a PL 1904/2024

A vereadora esclareceu o que realmente o projeto propõe. “O PL 1904 tem sido alvo de grande polêmica e foi desvirtuado pela imprensa”, denunciou Priscila.

Ela explicou que a proposta da nova lei surgiu após a derrubada, pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) proibindo a assistolia fetal, técnica orientada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para abortos tardios, acima da 20ª semana.

“Para um aborto de um bebê [a partir de 22 semanas] dentro do ventre materno, eu vou ter que provocar uma morte torturante através da assistolia fetal”, afirmou Priscila.

Crueldade da Assistolia Fetal

Priscila detalhou que a assistolia fetal envolve a introdução de cloreto de potássio no coração do feto, causando uma morte dolorosa. Ela destacou que esse procedimento é proibido em animais e argumentou que deveria ser proibido também em humanos.

A vereadora explicou que a “PL Antiaborto” quer proteger o bebê a partir das 22 semanas, pois ele já pode sobreviver fora do ventre. O projeto propõe que, se a mulher não quiser o bebê, ele possa ser deixado no hospital para adoção, em vez de ser abortado.

Aborto em Casos de Estupro

Priscila ressaltou que o aborto não é a solução para vítimas de abuso sexual e defendeu penas mais severas para estupradores. Ela criticou o governo atual por permitir "saidinhas" para estupradores e afirmou que muitas mulheres vítimas de estupro escolheram dar à luz e entregar os bebês para adoção, proporcionando felicidade a outras famílias.

Adoção como uma Opção Digna

A vereadora mencionou casos de pessoas que nasceram fruto de um estupro e argumentou que gerar vida pode ser um processo de cura, apesar dos traumas do estupro. Ela enfatizou que não se pode ignorar a quantidade de mulheres que optaram por dar à luz após serem vítimas de violência.

Conclusão

Priscila Costa finalizou dizendo que a “PL Antiaborto” visa defender tanto a vida do bebê quanto a da mãe, proporcionando uma alternativa ao aborto tardio. Ela reforçou a importância de proteger a vida a partir das 22 semanas de gestação e de oferecer opções de adoção para as mulheres que não desejam criar seus filhos.

Fonte: Guia-me