María Corina Machado, líder opositora venezuelana, denunciou ter sido alvo de uma "tentativa de assassinato" junto com sua equipe na cidade de Barquisimeto, estado de Lara. O incidente ocorreu nas primeiras horas da última terça-feira (16), quando seus veículos foram vandalizados de maneira severa.

Segundo Machado, os veículos de sua caravana foram seguidos por "agentes do regime" desde o estado de Portuguesa, onde participaram de uma atividade de apoio ao candidato da oposição Edmundo González Urrutia para as eleições presidenciais de 28 de julho. Os veículos foram cercados e vandalizados enquanto pernoitavam em uma propriedade privada.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Machado mostrou os danos causados: os freios de um dos carros foram cortados e o óleo do motor de outro foi drenado, além de ambos terem sido pintados com tinta branca.

"A campanha de Maduro é violenta", afirmou Machado, responsabilizando o presidente e candidato oficial por qualquer dano à sua integridade física e à de sua equipe. Ela também mencionou o recente sequestro de seu chefe de segurança, Milciades Ávila, como parte dos eventos preocupantes antes das eleições.

González Urrutia, o candidato presidencial apoiado por Machado, condenou veementemente o ataque e aproveitou para denunciar as detenções de 72 militantes de sua campanha. Ele chamou os incidentes de "atos de covardia intoleráveis" que ameaçam o processo eleitoral na Venezuela.

O candidato apelou às autoridades venezuelanas, ao Conselho Nacional Eleitoral e à comunidade internacional para garantir um ambiente pacífico e justo nas eleições marcadas para 28 de julho.

Fonte: Pleno News