Nesta quarta-feira (17), a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulgou seu boletim semanal sobre arboviroses, revelando dados das semanas epidemiológicas deste ano. O levantamento aponta um total de 27.276 casos prováveis de dengue, chikungunya e oropouche no Estado, incluindo tanto casos em investigação quanto confirmados.

Dengue e Chikungunya: Casos e Óbitos

Até agora, Pernambuco confirmou 6.892 casos de dengue, dos quais 119 foram classificados como graves. O estado também registrou dez mortes relacionadas a arboviroses: nove devido à dengue e uma por chikungunya, sendo esta última a primeira deste ano.

A nona morte por dengue em 2024 foi de uma criança de 6 anos, residente em Terezinha, no Agreste. O óbito ocorreu em março, mas a confirmação da causa só foi concluída recentemente. A criança, que não tinha doenças crônicas, apresentou febre, dor abdominal, náuseas, vômitos, palidez, sonolência e desidratação, sucumbindo às complicações da dengue.

O primeiro óbito do ano por chikungunya também envolveu uma criança, de 8 anos, de Águas Belas, no Agreste. A menina, que sofria de dermatopolimiosite, uma doença rara que causa erupção cutânea e fraqueza muscular, apresentou sintomas severos após contrair chikungunya, incluindo febre, cefaleia, náusea, dores articulares e abdominais intensas, e faleceu em junho.

Casos de Oropouche

O Laboratório Central de Pernambuco (Lacen/PE) confirmou 59 novos casos de febre oropouche, elevando o total para 72 casos no Estado. Os exames realizados atingiram uma positividade de 6,5% entre 1.107 testes efetuados. Pacientes infectados foram identificados em 13 municípios pernambucanos, incluindo Jaqueira, Pombos, Palmares, Água Preta, Moreno e outros.

Chikungunya e Zika

Foram notificados 4.294 casos prováveis de chikungunya, com 1.000 confirmações. Em relação à zika, houve 262 notificações de casos prováveis, embora nenhum tenha sido confirmado até o momento.

Conclusão

O boletim da SES-PE evidencia a necessidade contínua de medidas preventivas e de combate às arboviroses, reforçando a importância de cuidados individuais e coletivos para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor dessas doenças.

Fonte: JC Online