Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump no sábado (13), também pesquisou outras figuras importantes na internet, segundo informações reveladas pelo FBI a congressistas. Conforme reportado pelo jornal The Telegraph, Crooks chegou a buscar informações sobre um membro da família real britânica, cujo nome não foi divulgado.

Além disso, seu computador pessoal continha pesquisas sobre o procurador-geral Merrick Garland, o diretor do FBI Christopher Wray e o atual presidente dos EUA Joe Biden. Crooks também buscou informações sobre a Convenção Nacional Democrata e as aparições públicas de Trump.

Trump tinha um comício marcado para o sábado em Butler, Pensilvânia, localizado a 80 quilômetros da casa da família de Crooks. No Steam, uma plataforma de videogame, Crooks escreveu: “O 13 de julho será minha grande estreia, observem como isso se desenrola”.

Este histórico de pesquisas é o indício mais próximo das motivações de Crooks, revelado quase uma semana após a tentativa de assassinato. Outras buscas mostram que ele estava preocupado com sua saúde mental.

Na quarta-feira, o FBI compartilhou essas descobertas com congressistas durante um briefing, conforme reportado por veículos de comunicação americanos como o The New York Times.

Desde o incidente, onde Crooks feriu Trump de raspão na orelha antes de ser abatido por franco-atiradores do Serviço Secreto, os EUA enfrentam duas grandes questões: Como isso pôde acontecer? E por que ele fez isso?

Crooks subiu em um telhado próximo ao perímetro de segurança do comício de Trump, sendo avistado por vários participantes que alertaram as autoridades sobre sua presença suspeita antes que ele pudesse disparar contra o ex-presidente.

O governo reconheceu que houve uma falha no esquema de segurança do candidato republicano e várias investigações estão em andamento para entender melhor o incidente.

Fonte: Pleno News