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Problemas Técnicos Afetam Companhias Aéreas, Ferroviárias e de Telecomunicações em Diversos Países

Interrupções globais causam caos em aeroportos, hospitais e sistemas de comunicação
  • Categoria: Internacional
  • Publicação: 19/07/2024 09:03
  • Autor: Raphaela Peixoto

Na manhã desta sexta-feira (19/7), diversos países relataram problemas técnicos que afetaram operações de companhias aéreas internacionais, empresas ferroviárias e do setor de telecomunicações.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) informou que as principais companhias aéreas, incluindo Delta, United e American Airlines, suspenderam os voos no início da manhã devido a "problemas de comunicação". Aeroportos em Berlim, Alemanha; Amsterdã-Schiphol, Países Baixos; Hong Kong, Espanha e Suíça também enfrentaram interrupções semelhantes.

No aeroporto de Sydney, longas filas se formaram. As operações das companhias aéreas Air France, KLM (Países Baixos) e Ryanair (Irlanda) foram prejudicadas, assim como as das indianas IndiGo, SpiceJet e Akasa Air.

O apagão cibernético também impactou hospitais nos Países Baixos, a Bolsa de Valores de Londres e o sistema ferroviário britânico. A programação dos canais Sky News, no Reino Unido, e ABC, na Austrália, foi interrompida por falhas "graves".

A companhia de telecomunicações australiana Telstra informou que os cortes foram causados por "questões globais" envolvendo software fornecido pela Microsoft e pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike.

Nas redes sociais, a Microsoft garantiu que estava tomando "medidas" para mitigar os problemas. "Nossos serviços continuam a apresentar melhorias contínuas enquanto seguimos adotando medidas de mitigação", afirmou a empresa.

Ainda não está claro se os problemas relatados pela Microsoft estão diretamente relacionados com as falhas globais de TI.

Segundo a autoridade nacional de segurança cibernética da Austrália, o "apagão em larga escala" está relacionado com uma "plataforma de software de terceiros", sem evidências de um ataque hacker.

Fonte: Correio Braziliense