Em uma postagem feita nesta quarta-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu com sarcasmo às insinuações de que estaria alinhado com o ditador venezuelano Nicolás Maduro. A publicação, que inclui uma trilha sonora de Pabllo Vittar, vem na esteira de declarações polêmicas de Maduro, que chamou as urnas brasileiras de "inauditáveis".

Reação de Bolsonaro

Bolsonaro compartilhou uma coluna de Raquel Landim no portal UOL, onde a jornalista classificava a declaração de Maduro como "bolsonarista". Em resposta, o ex-presidente brasileiro ironizou: “Maduro is my friend. Kkkkkkkkkkkkk [Maduro é meu amigo]”, ridicularizando a associação feita entre ele e o líder venezuelano.

Contexto das Declarações de Maduro

A tensão recente entre Maduro e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou após o líder venezuelano sugerir a possibilidade de um "banho de sangue" e uma "guerra civil" na Venezuela, que se prepara para eleições presidenciais. Lula, surpreendido pelas declarações, criticou o discurso inflamado de Maduro, enfatizando a necessidade de respeito ao processo democrático.

Maduro rebateu as críticas com ironia, recomendando que aqueles que se assustaram tomassem “chá de camomila”. Ele também usou a oportunidade para criticar os sistemas eleitorais de outros países, incluindo os Estados Unidos, Brasil e Colômbia, alegando que seus processos eleitorais não são auditáveis.

Criticando Sistemas Eleitorais

“Temos o melhor sistema eleitoral do mundo. Temos 16 auditorias (…). Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos, é inauditável o sistema eleitoral. No Brasil, não auditam um registro. Na Colômbia, não auditam nenhum registro”, declarou Maduro, defendendo a superioridade do sistema venezuelano.

Implicações Políticas

A troca de farpas ocorre em um momento delicado para a política internacional, com a Venezuela sob forte escrutínio devido às próximas eleições. As declarações de Maduro, juntamente com a resposta sarcástica de Bolsonaro, refletem a complexidade das relações diplomáticas e as tensões subjacentes entre os países da América Latina.

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Fonte: Conexão Política