A mansão mais cara do Brasil, situada no Jardim Pernambuco, uma das áreas mais nobres do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, finalmente teve sua venda concretizada após quatro anos no mercado. A luxuosa propriedade, que estava à venda por R$ 220 milhões, foi adquirida pela construtora Mozak, embora o valor final da transação não tenha sido divulgado.

Com 2.500 metros quadrados de área construída, a mansão é um exemplo impressionante de arquitetura em estilo inglês. A propriedade possui seis suítes, 18 banheiros, 15 vagas de garagem, salas de estar e jantar, estúdio de música, aposento para reuniões, biblioteca, sauna, área de lazer com churrasqueira e uma piscina semiolímpica. Tudo isso está localizado em um terreno de 11 mil metros quadrados, que inclui um jardim projetado por Burle Marx e o único heliponto particular do Rio, homologado até 2032 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A construtora Mozak, nova proprietária do imóvel, planeja dividir o vasto terreno em lotes menores, cada um custando em média R$ 150 mil por metro quadrado. Essa estratégia de venda pode elevar o valor total dos lotes a aproximadamente R$ 500 milhões. "Vamos dividir um mega lote em vários lotes menores, que é o permitido. Ainda assim, serão grandes lotes, com até 1.500 metros quadrados. As casas serão independentes, conforme a legislação do Jardim Pernambuco. Não queremos impactar negativamente a região", explicou Isaac Elehep, presidente da Mozak.

A história da mansão é tão grandiosa quanto sua construção. Erguida pela família Amaral, antiga proprietária da rede de supermercados Disco, a casa testemunhou muitos momentos de luxo e exclusividade. Além das visitas ilustres, como a do jogador Neymar, que acabou desistindo da compra devido ao preço, a mansão sempre foi um símbolo de opulência na cidade.

Agora, sob a administração da Mozak, o futuro da propriedade promete trazer um novo capítulo para o Jardim Pernambuco. A divisão em lotes maiores preservará a essência da área, enquanto permite novas construções que respeitam a legislação vigente. Com isso, a região continuará a ser um dos locais mais exclusivos e cobiçados do Rio de Janeiro, mantendo o equilíbrio entre tradição e modernidade.

Fonte: Pleno News