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Netanyahu: “Estamos Negociando, Não Cedendo”

Primeiro-ministro de Israel destaca firmeza em negociações com Hamas enquanto busca cessar-fogo
  • Categoria: Internacional
  • Publicação: 19/08/2024 08:08
  • Autor: Pleno.News

Neste domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou a postura firme de seu governo nas negociações com o Hamas, afirmando que seu país está "negociando, não cedendo". As declarações foram feitas enquanto Israel participa de conversas mediadas por Catar e Egito, com o apoio dos Estados Unidos, na busca por um cessar-fogo após meses de conflito na Faixa de Gaza.

Netanyahu sublinhou que, embora existam áreas onde Israel pode ser flexível, há questões fundamentais nas quais o governo não está disposto a ceder. "Estamos negociando a libertação de nossos reféns. Esta é, acima de tudo, uma tarefa moral e nacional", afirmou o primeiro-ministro, referindo-se aos 111 reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas, dos quais ao menos 39 foram declarados mortos.

A posição de Israel vem em um momento crucial, quando o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está prestes a chegar ao país para promover o acordo de cessar-fogo. Netanyahu apelou aos países mediadores para que pressionem o Hamas, e não Israel, a aceitar os termos discutidos. "O Hamas, até o momento, manteve sua recusa. Nem sequer enviou um representante às conversações de Doha", destacou.

Enquanto a comunidade internacional clama por um cessar-fogo, o impasse nas negociações reflete as complexidades e tensões que marcam o conflito. Com mais de 10 meses de guerra que já resultaram em mais de 40 mil mortos e 1,9 milhão de deslocados na Faixa de Gaza, a busca por uma solução pacífica é urgente. Contudo, as divergências entre o que foi acordado previamente e as novas exigências de Israel continuam a dificultar o progresso.

Israel, segundo Netanyahu, baseia suas exigências no esboço proposto pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em maio deste ano, enquanto o Hamas acusa Israel de apresentar novas condições com o apoio americano. As negociações seguem tensas, com o futuro da região ainda incerto.

Fonte: Pleno News