O corpo de Silvio Santos foi sepultado ontem no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, em uma cerimônia fechada, conforme o desejo do apresentador. Com 93 anos, Silvio faleceu no sábado, e a cerimônia foi restrita à família e amigos próximos, respeitando as tradições judaicas.

A movimentação no cemitério começou às 6h da manhã, com a presença de familiares, como netos, filhas e esposa, além de alguns amigos e colegas de trabalho do apresentador. Um grupo de fãs também se reuniu em frente ao cemitério, exibindo cartazes em homenagem ao ídolo. A porta do cemitério foi fechada antes das 8h, e a família divulgou uma mensagem explicando o desejo de Silvio de uma cerimônia discreta.

A nota da família destacou o desejo de Silvio de não explorar sua passagem e ressaltou a importância de ser lembrado com alegria. “Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”, diz a mensagem.

De acordo com a tradição judaica, a cerimônia foi íntima e sem a presença de caixão aberto ou flores. Em vez disso, os presentes depositaram pedras no túmulo, conforme o rito que simboliza a visita ao local e a homenagem prestada. O sepultamento foi realizado nas primeiras horas do domingo, em respeito ao shabat, o dia de descanso judaico.

Na noite de ontem, o SBT exibiu parte do documentário Silvio Santos: vale mais do que dinheiro, em homenagem ao apresentador. O programa, que começou às 19h30, é uma celebração da vida de Silvio Santos e será dividido em sete episódios, a serem disponibilizados na nova plataforma de streaming da emissora, o SBT.

A emissora destacou que a exibição foi um presente aos fãs que, aos domingos, acompanhavam o Programa Silvio Santos. “Uma homenagem para que possam ter recordações de Silvio Santos como ele pediu para sempre ser lembrado: transbordando alegria e felicidade aos brasileiros que sempre amou”, afirmou a nota do SBT.

Fonte: Correio Braziliense