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Cristãos Protestantes Revelam Desconhecimento sobre o Antigo Testamento

Pesquisa aponta que muitos fiéis confundem histórias bíblicas e carecem de familiaridade com as Escrituras
  • Categoria: Gospel
  • Publicação: 22/08/2024 07:45
  • Autor: Guiame, com informações do Christian Post

Um recente estudo realizado pela Lifeway Research trouxe à tona uma preocupante realidade entre os cristãos protestantes nos Estados Unidos: uma significativa parcela dos frequentadores de igrejas demonstra confusão ao distinguir histórias do Antigo e Novo Testamento. A pesquisa, conduzida com mais de mil participantes, revelou que mais de 10% dos entrevistados mencionaram passagens do Novo Testamento como suas favoritas do Antigo Testamento, evidenciando um desconhecimento sobre a organização das Escrituras.

Moisés e Noé no Topo, mas Confusão Persiste

Entre as passagens favoritas, a liderança ficou com a história de Moisés no Êxodo, citada por 13% dos entrevistados, seguida de perto pela narrativa de Noé e a Arca, com 11%. Curiosamente, o mesmo percentual que escolheu a história de Noé também mencionou passagens do Novo Testamento, refletindo a falta de clareza na distinção entre os Testamentos.

Essa confusão, segundo Scott McConnell, CEO da Lifeway Research, pode ser atribuída à pouca familiaridade de muitos fiéis com a Bíblia. “Pelo menos 1 em cada 5 frequentadores de igrejas pode não estar familiarizado com a forma como a Bíblia é organizada e o que distingue o Novo Testamento do Antigo Testamento”, afirmou McConnell.

Outros Destaques e Lacunas

A pesquisa também destacou outras histórias populares do Antigo Testamento, como Gênesis, Davi e Golias, e Adão e Eva, cada uma com uma fatia considerável de preferência entre os entrevistados. No entanto, 7% dos participantes afirmaram não ter uma história favorita do Antigo Testamento, e 3% admitiram não saber como responder à pergunta.

Além de identificar suas histórias favoritas, os participantes foram questionados sobre sua capacidade de recitar ou resumir narrativas bíblicas famosas. A história de Davi e Golias foi a que mais gerou confiança, com 34% dos entrevistados afirmando que poderiam contá-la com precisão. No entanto, quando desafiados a lembrar detalhes de histórias menos mencionadas, como Daniel na cova dos leões ou Abraão e Isaque, a segurança diminuiu, evidenciando lacunas no conhecimento bíblico.

A Surpresa de Rômulo e Remo

Um dos aspectos mais reveladores da pesquisa foi a introdução de uma história fictícia, a de Rômulo e Remo, como teste para avaliar a familiaridade dos entrevistados com a Bíblia. Surpreendentemente, 39% reconheceram que essa passagem não fazia parte das Escrituras, mas uma parcela significativa mostrou incerteza ou mesmo confiança equivocada, acreditando que a história poderia estar na Bíblia.

O Que Isso Significa para as Igrejas

Os resultados da pesquisa apontam para a necessidade urgente de um ensino bíblico mais robusto nas igrejas. McConnell destacou que, enquanto a familiaridade com os nomes e eventos bíblicos pode parecer trivial, o reconhecimento da mensagem central e dos ensinamentos das Escrituras é fundamental para a fé cristã. “A fé cristã atribui grande importância ao reconhecimento do ensino bíblico por outras vozes, pois Jesus disse que Ele é o único caminho”, ressaltou.

Essa pesquisa serve como um alerta para líderes religiosos e educadores bíblicos sobre a importância de fortalecer o conhecimento das Escrituras entre os fiéis, garantindo que a rica história do Antigo Testamento seja corretamente compreendida e valorizada.

Fonte: Guia-me