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Batalha Eleitoral no Cabo: Keko do Armazém e Lula Cabral em Confronto de Impugnações

Disputa acirrada entre ex-prefeito e atual gestor envolve acusações de improbidade e rejeição de contas públicas
  • Categoria: Política
  • Publicação: 22/08/2024 08:02
  • Autor: Cynara Maíra

A corrida eleitoral no Cabo de Santo Agostinho tem sido marcada por uma intensa batalha jurídica entre o atual prefeito, Keko do Armazém (PP), e o ex-prefeito Lula Cabral (Solidariedade). Ambos os lados têm trocado acusações e movido pedidos de impugnação um contra o outro, elevando a temperatura política na cidade.

No centro da disputa está a tentativa do grupo de Keko do Armazém de impugnar a candidatura de Lula Cabral, alegando improbidade administrativa durante sua gestão. O principal argumento é a rejeição das contas da Prefeitura em 2017, um episódio que já foi alvo de diversas ações judiciais. Segundo a coligação Frente Popular do Cabo, as contas foram rejeitadas pela Câmara de Vereadores e também apresentaram irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE).

A situação se complicou ainda mais com a menção à Operação Abismo, na qual Lula Cabral foi preso sob suspeita de desvio de mais de R$ 90 milhões do Fundo Previdenciário do Cabo (CABOPREV). Esse escândalo, associado a fundos de investimento de risco, tem sido um dos principais argumentos utilizados pelos adversários de Lula para contestar sua elegibilidade.

Por outro lado, a assessoria de Lula Cabral rebate as acusações, alegando que o ex-prefeito teve sua candidatura aprovada em 2022, quando se elegeu deputado estadual, e que as atuais tentativas de impugnação são estratégias de seus opositores para espalhar desinformação e prejudicar sua campanha. Segundo a equipe de Lula, as ações legais tomadas contra ele são uma reação ao crescimento expressivo de sua popularidade nas pesquisas eleitorais.

O cenário no Cabo de Santo Agostinho promete ser de tensão e conflitos até o dia das eleições, com ambos os lados se preparando para um embate não apenas nas urnas, mas também nos tribunais.

Fonte: Blog do Jamildo