Em um desdobramento devastador do conflito na Faixa de Gaza, o Instituto Nacional de Medicina Forense de Israel concluiu neste domingo (1º) que os seis reféns encontrados mortos no sábado à noite foram assassinados por militantes do Hamas, contrariando a narrativa oficial do grupo islâmico. De acordo com o relatório forense, os reféns foram mortos com vários disparos à queima-roupa, evidenciando a brutalidade do ato.

Os corpos dos quatro homens e duas mulheres, todos sequestrados pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro, foram recuperados em um túnel no sul de Gaza. Os nomes das vítimas – Carmel Gat, Eden Yerushalmi, o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, Almog Sarusi, Ori Danino e Alexander Lobanov – agora se somam à trágica lista de 1.200 mortos e 251 sequestrados durante o ataque.

O Ministério da Saúde de Israel divulgou que, conforme os exames realizados, as mortes ocorreram entre 48 e 72 horas antes da recuperação dos corpos, ou seja, entre quinta-feira e a madrugada de sexta-feira. As conclusões médicas apontam que os reféns foram mortos pouco antes da chegada das tropas israelenses ao local.

Apesar das evidências, o Hamas insiste que os reféns morreram devido aos "bombardeios sionistas", responsabilizando Israel e seu aliado, os Estados Unidos, pelas mortes. A alegação, contudo, foi categoricamente refutada pelas autoridades israelenses, que acusam o grupo de tentar distorcer os fatos em meio ao caos do conflito.

A situação dos reféns em Gaza permanece crítica. Com a morte confirmada desses seis indivíduos, o número de reféns ainda em cativeiro é de 97, e as informações sugerem que um terço deles já tenha sido executado. A comunidade internacional continua a pressionar por uma solução humanitária, mas os desafios no terreno tornam a situação cada vez mais desesperadora.

Enquanto as investigações continuam, a confirmação do assassinato dos reféns alimenta ainda mais a tensão e a tragédia de um conflito que parece longe de um desfecho. O mundo assiste, atônito, ao desenrolar de um drama humano de proporções devastadoras.

Fonte: Pleno News