Força Nacional reforça combate a incêndios na Amazônia
150 bombeiros são enviados para região com 85% dos focos de queimadas, ampliando esforços no combate ao fogo
- Categoria: Brasil
- Publicação: 21/09/2024 10:29
- Autor: Iago Mac Cord
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que 150 bombeiros militares da Força Nacional chegaram à região da Amazônia Legal, em uma operação coordenada pelo ministro Ricardo Lewandowski. A mobilização ocorre após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que determinou a ampliação do efetivo no combate aos incêndios florestais que assolam a região.
Esses bombeiros foram distribuídos em 20 municípios, que, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), são responsáveis por 85% de todos os focos de incêndio na Amazônia. Com esse reforço, o contingente de bombeiros militares da Força Nacional atuando no combate às chamas chega a 268 agentes. Além disso, outros 48 militares, que ainda estão em fase de treinamento, devem se juntar à operação nos próximos dias.
O MJSP também destacou o papel investigativo na operação, com a designação de 32 agentes da Polícia Judiciária, indicados pela Polícia Federal e Polícias Civis estaduais, que ficarão responsáveis por investigar as causas dos incêndios e identificar eventuais crimes ambientais.
Até o momento, o ministério já investiu aproximadamente R$ 40 milhões para apoiar as forças de segurança estaduais e do Distrito Federal em operações de combate às queimadas em todos os biomas brasileiros. A ação visa mitigar o avanço das queimadas na Amazônia, um problema que afeta o equilíbrio ambiental e a vida de milhares de pessoas na região.
O aumento dos focos de incêndio na Amazônia tem preocupado especialistas e autoridades, especialmente diante das condições climáticas extremas que favorecem a propagação das chamas. Esse esforço conjunto das forças de segurança busca frear a devastação e proteger o meio ambiente, com a expectativa de que medidas mais rigorosas e preventivas sejam implementadas no futuro para evitar novos surtos de incêndios.
Fonte: Correio Braziliense