Ministério Público pede novas diligências no inquérito que prendeu Deolane Bezerra
MPPE recomenda medidas cautelares e a possível libertação da influenciadora e outros presos depende de decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco
- Categoria: Pernambuco
- Publicação: 23/09/2024 09:29
- Autor: Redação
A Operação Integration, que resultou na prisão da influenciadora e advogada Deolane Bezerra, pode ter um novo desdobramento ainda esta semana. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) devolveu o inquérito à Polícia Civil na última sexta-feira (20), solicitando novas diligências no caso. Agora, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) deverá decidir se acatará as recomendações feitas pelo MPPE.
Entre as sugestões apresentadas está a substituição das prisões preventivas de Deolane Bezerra, sua mãe, Solange Alves, e outros presos na operação, por medidas cautelares, que podem incluir o uso de tornozeleira eletrônica, retenção de passaportes e proibição de frequentar determinados locais. Em casos de alta repercussão, é possível que também seja imposta a proibição de contato com a imprensa e o uso de redes sociais.
Apesar das possíveis mudanças nas condições de prisão, o MPPE foi claro ao afirmar que os bens e valores já apreendidos na investigação não serão devolvidos. "O requerimento de novas investigações não descuida da manutenção de algumas medidas cautelares já deferidas e impostas", explicou o Ministério Público.
A Polícia Civil, responsável pela condução inicial da investigação, deverá retomar o caso conforme as novas solicitações. Entretanto, a corporação se absteve de comentar sobre decisões do MPPE ou de outros órgãos.
A Operação Integration e os indiciados A operação prendeu 20 pessoas, incluindo Deolane Bezerra, que possui mais de 21 milhões de seguidores nas redes sociais, sua mãe, Solange Alves, e Darwin Filho, CEO da Esportes da Sorte. As investigações, que envolvem crimes financeiros, seguirão enquanto o Poder Judiciário avalia as próximas etapas do processo.
O Diário de Pernambuco entrou em contato com o TJPE para saber sobre um possível pronunciamento em resposta às recomendações do MPPE, mas ainda aguarda retorno.
Fonte: Diário de Pernambuco