O cantor sertanejo Gusttavo Lima, alvo da Operação Integration, teve sua prisão preventiva revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nesta terça-feira (24). A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que destacou a falta de evidências concretas para manter a prisão do artista, investigado por suposta participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A prisão preventiva de Lima havia sido decretada pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal da Capital, após a Polícia Civil de Pernambuco identificar movimentações financeiras suspeitas entre o cantor e empresas ligadas a jogos de azar. Segundo o inquérito, a empresa de Gusttavo Lima, GSA Empreendimentos e Participações LTDA, teria recebido mais de R$ 5,75 milhões em transações financeiras relacionadas à empresa investigada Vai de Bet.

A defesa do cantor comemorou a revogação da prisão, afirmando que todas as transações eram legais e auditadas, incluindo a venda de uma aeronave para um dos investigados. A decisão também anulou medidas como a suspensão do passaporte e do certificado de posse de arma de fogo do artista.

Mesmo após a revogação, Gusttavo Lima segue indiciado pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. O processo, que envolve outros 21 investigados, continua em curso.

A Operação Integration, que também investiga a influenciadora Deolane Bezerra, trouxe à tona uma série de transações suspeitas entre famosos e empresas de apostas esportivas, gerando grande repercussão na mídia e dividindo opiniões sobre o impacto dessas operações no cenário artístico e empresarial do Brasil.

Fonte: JC Online