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Professor Demitido por Opiniões Sobre Disforia de Gênero Volta ao Tribunal Após Vitória em Apelação

Caso de Allan M. Josephson expõe debate sobre liberdade acadêmica e ideologias de gênero nas universidades públicas
  • Categoria: Gospel
  • Publicação: 01/10/2024 09:41
  • Autor: Redação

O professor Allan M. Josephson, ex-integrante do corpo docente da Universidade de Louisville, Kentucky, está retornando ao tribunal distrital após uma decisão favorável do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos na última semana. Josephson afirma ter sido rebaixado e demitido pela universidade após expressar suas opiniões críticas sobre o tratamento de jovens com disforia de gênero, durante um painel organizado pelo think tank conservador Heritage Foundation, em 2017.

A decisão do Tribunal de Apelações foi um marco importante para o professor. Um painel de três juízes do 6º Tribunal de Apelações dos EUA rejeitou os argumentos dos réus, que alegavam imunidade com base na Décima Primeira Emenda e imunidade comprometida. O juiz André Mathis, que proferiu a decisão, afirmou: “O tribunal distrital discordou, e nós também”.

Repercussões da Participação no Painel

Josephson, que atuava no departamento de psicologia da Universidade de Louisville desde 2003, participou do painel ao lado de especialistas renomados como Michelle Cretella, pediatra do Colégio Americano de Pediatras, e Paul Hruz, professor de endocrinologia da Universidade de Washington. O evento, realizado em Washington DC, levantou questionamentos sobre a identidade de gênero e a administração de hormônios a crianças com dúvidas sobre seu sexo biológico. Logo após sua participação, Josephson afirma que foi rebaixado e teve seu contrato cancelado pela universidade, o que ele atribuiu à retaliação por suas opiniões relativas às ideologias LGBT.

O professor está sendo defendido pela Alliance Defending Freedom (ADF), uma organização legal conservadora. Travis Barham, advogado sênior da ADF, destacou que universidades públicas não podem punir professores por suas opiniões. “A decisão do tribunal reitera esse princípio fundamental. Josephson foi punido por expressar sua opinião sobre tratamentos para crianças com disforia de gênero, e isso é exatamente o que a Primeira Emenda protege”, afirmou Barham.

A Batalha pela Liberdade Acadêmica

O caso de Josephson reflete uma luta mais ampla dentro do ambiente acadêmico, onde médicos e professores se opõem às narrativas progressistas sobre a identidade de gêneros enfrentados desafios crescentes. Denny Burk, teólogo e professor do Boyce College, afirmou em 2019 que ativistas LGBT muitas vezes intimidam aqueles que se opõem à sua ideologia, criando um ambiente hostil para o debate. Segundo Burk, médicos como Josephson estão sendo silenciados e têm suas carreiras ameaçadas por defenderem opiniões divergentes.

Josephson vê o caso como uma defesa não apenas de seus direitos, mas também de um princípio mais amplo de liberdade de expressão dentro das universidades. “Este caso não é só sobre mim, mas sobre o que as universidades públicas devem representar: um espaço para debate, ideias e respeito às diferenças de opinião”, declarou ele em uma entrevista recente.

A Universidade de Louisville, por sua vez, ainda não comentou oficialmente sobre o caso, que pode se tornar um divisor de águas nas discussões sobre liberdade acadêmica e o papel das instituições públicas frente aos debates sociais controversos.

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