Neurociência e Religião: Uma Investigação Necessária Segundo Jordan Grafman
Professor de medicina defende a importância do estudo das crenças religiosas para entender o comportamento e a cognição humana.
- Categoria: Gospel
- Publicação: 07/11/2024 19:53
- Autor: redação
Em seu artigo intitulado “Os neurocientistas não devem temer estudar a religião”, o neuropsicólogo Jordan Grafman, da Northwestern University, propõe que os cientistas superem o recebimento de explorar temas religiosos. Para ele, embora muitos especialistas evitem o campo por julgá-lo um pouco científico, entender a religião pode revelar como tais opiniões moldam o cérebro e as ações humanas.
Grafman anunciou uma colaboração com o Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) para fundar um centro de estudos virtual, que abordará a cognição religiosa em escala internacional. Os tópicos incluem o papel da religião na coesão social e a interseção entre opiniões e processos cognitivos. “Deus existe no cérebro”, explica Grafman, referindo-se à ideia de que a crença em divindades é representada mentalmente e que até mesmo os ateus formam conceitos sobre o divino.
O neuropsicólogo analisa como a religião pode ter surgido como resposta a fatos inexplicáveis na antiguidade e discute o efeito da oração como prática que muitos acreditam influenciar na saúde e promover curas. No entanto, ele aponta que a resistência acadêmica, motivada por temores de controvérsias, faz com que esse campo permaneça subexplorado.
Para Grafman, entender a influência da religião no cérebro humano é crucial para compreender o comportamento e a busca por significado: “É necessário promover mais pesquisas sobre essas características e reconhecer seu papel na neurociência.”
Fonte: Gospel Prime